Mcqueen, o Génio

Falamos de moda, porém não sabemos o que significa.
Moda não é estilismo.
Moda é algo que se usa, algo que está na berra, uma coisa vulgar.
O estilismo, é design, é arte, algo único.
Como em tudo na vida, usamos o esplêndido, e comercializamos uma copia barata. Vulgarizamos o extraodianário.
É aí que a moda e o estilismo se cruzam.
Os grande estilistas, criam arte. Produzem desde o desenho, á mão de obra, a sua criação.
Os desfiles, elevam a obra de arte, vendem ao comprador, ou até mesmo a museus.
Os senhores capitalistas usam as ideias dos artistas e transformam-nas naquilo que, todos os dias, nós vemos nos corpos uns dos outros e nas mais diversas lojas.
Hoje, estou aqui para falar de originalidade e brilhantismo.
Ninguém melhor, que o grande artista Alexander Mcqueen.
Um designer simples enquanto pessoa, porém extraordinariamente complexo e fantástico, enquanto artista.
Com um trabalho minucioso, elaborado e de luxo, consegue alienar qualquer um.
Moderno, clássico, inovador, sensível, romântico e dramático, são alguns adjectivos que classificam Mcqueen.
Um designer excelente, que tem em conta a anatomia e ergonomia do seu vestuário, a sua utilização, e joga excepcionalmente bem, o prático com o ornamento.
Mcqueen partiu muito recentemente, mas ficará com toda a certeza, na historia da arte, do estilismo, do design e da moda.

Deixo-vos alguns dos seus muitos trabalhos.



















Um acontecimento chamado Party



Alguns dirão que é uma festa, eu considero um acontecimento, talvez uma festa com alma.
Juntou-se gente por vontade divina e começou a escrever, a falar, a pensar. Nasceu um blog, um grupo no facebook, uma festa. Comemoraremos a era em que vivemos, a musica electronica num nível muito alto, no que toca a volume, qualidade e agressividade. Digamos que é uma festa futil, se vida é futil, que é uma festa boa, se a vida é boa.
Que é uma festa com vida, para a vida ser uma festa.





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"Faço parte do mundo e, no entanto, ele deixa-me perlexo"


Charles Chaplin


O amável vagabundo, capaz de despertar uma sortida palete de emoções pela sua trapalhada trama, nos magnetizou com a sua mímica, tornando-se um dos nomes mais emblemáticos da história do cinema.

Com a sua bengala de bambu, calças largas, sapatos desgastados, chapéu-cóco e bigodinho humorístico ficou imortalizado como "Charlot".


Conhecido pela sua teatralidade, John Galliano evoca fantasia,originalidade em temas históricos e extravagâncias singulares, onde sobressai o ar dramático das suas colecções numa fusão que nos leva a uma viagem no tempo.

Desta vez, para a apresentação da sua nova colecção masculina, John Galliano inspirou-se no mundo do cinema, que nos remete para a soberba encarnação de "Sir Charles Spencer".

Numa mescla de romantismo com um ambiente sombrio, o desfile começa com uma neblina contagiante onde um enorme relógio desce sobre a passerelle. O cenário que nos invoca o preto e branco dá lugar a peças melodramáticas de cores sombrias, mas que nos enviam para Londres no início do século. Cores frias em jaquetas, paletós que vão abaixo do joelho dão ênfase a quase todos os looks, num ar convidativo aos anos 20. Modelos dançantes num andar junkie, de pantalonas curtas e perucas pretas, personificam o gigantesco "andarilho pobretão" ao mesmo tempo evocando o chic look.


Tempestades sumptuosas, escadas Art Nouveau, pobreza austera mas numa melancolia doce. Ser espontâneo das palavras ou não ser?

Castelo abandonado rasgado com tiaras de penas. Comandante a bordo que terá ao alcance dos dedos o poder rosado projectado em belas réplicas de navios. Bordados num pó de arroz em pérolas brancas.

It's all about fashion...


Havana


Mother Earth People Tree

Just InsaneKidz




"A vida não pára" , não pára e muitos já o cantaram.
Já passaram alguns anos preenchidos desde a largada da infância. Sempre nos vi , seres humanos, como Robots frenéticos que se rasgam e humilham por simbolos, como se fossem "PROSTITUTA$".

Esta escravidão obsessiva, por um objectivo inserto, pode ser bem cansativa e principalmente stressante, mas não tem que o ser. Podendo isso ser perigoso nesta Civilizão elitista. È interessa quebrar a seriedade e ser ser livre mais uma vez.
But "We can" , basta sermos nós, frenéticos, simbologistas, práticos , mas "sem regra". Esta representação tem um nome, Insane, uma "espécie de melodia", que me agrada por não ser uma melodia, mas um esquema representativo da futelidade diária.
Todo este estilo é estéticos, glamouroso, futuristico e sexual... enquanto se glorifica a decadência e o "be futil".
Uma cor decadente e movimentos repetitivos, chocar ou simplesmente sentir sem tabus é a forma de como se manifestam rotinas.

Palavras de ordem como: "We are Prostitutes! " ou "Pára de graçinha!" misturam-se com um estilo frenético e instavel, de InsaneKidz





Cito Raúl Brandão dizendo: " A vida é fictícia, as palavras perdem a realidade. E no entanto esta vida fictícia é a única que podemos suportar. Estamos aqui como peixes num aquário. E sentindo que há outra vida ao nosso lado, vamos até à cova sem dar por ela. Estamos aqui a matar o tempo"

\\NastyKid