Falamos de moda, porém não sabemos o que significa.
Moda não é estilismo.
Moda é algo que se usa, algo que está na berra, uma coisa vulgar.
O estilismo, é design, é arte, algo único.
Como em tudo na vida, usamos o esplêndido, e comercializamos uma copia barata. Vulgarizamos o extraodianário.
É aí que a moda e o estilismo se cruzam.
Os grande estilistas, criam arte. Produzem desde o desenho, á mão de obra, a sua criação.
Os desfiles, elevam a obra de arte, vendem ao comprador, ou até mesmo a museus.
Os senhores capitalistas usam as ideias dos artistas e transformam-nas naquilo que, todos os dias, nós vemos nos corpos uns dos outros e nas mais diversas lojas.
Hoje, estou aqui para falar de originalidade e brilhantismo.
Ninguém melhor, que o grande artista Alexander Mcqueen.
Um designer simples enquanto pessoa, porém extraordinariamente complexo e fantástico, enquanto artista.
Com um trabalho minucioso, elaborado e de luxo, consegue alienar qualquer um.
Moderno, clássico, inovador, sensível, romântico e dramático, são alguns adjectivos que classificam Mcqueen.
Um designer excelente, que tem em conta a anatomia e ergonomia do seu vestuário, a sua utilização, e joga excepcionalmente bem, o prático com o ornamento.
Mcqueen partiu muito recentemente, mas ficará com toda a certeza, na historia da arte, do estilismo, do design e da moda.

Deixo-vos alguns dos seus muitos trabalhos.